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Covid-19: senadora Leila critica demora da vacinação no Brasil


Senadora Leila do Vôlei critica demora da vacinação contra a Covid-19 - (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

Por Júlia Schiaffarino, Socialismo Criativo


A senadora socialista Leila Barros (Leila do Vôlei) (PSB-DF) criticou o descompasso do calendário de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. A parlamentar do Distrito Federal rememorou atrasos e descumprimento de promessas por parte do governo federal e do governo do DF. Em uma sequência de postagens nas redes sociais, ela cobrou transparência das políticas de saúde para combate à pandemia.


Vacinação contra a Covid-19 segue lenta


Apesar de contar com estrutura para vacinar, em média, 2,4 milhões de pessoas por dia, o Brasil não tem conseguido imunizar nem a metade deste total no espaço de 24h. No dia 1 de abril, pela primeira vez, o país atingiu a marca de 1 milhão de vacinados em apenas um dia. Até o momento, apenas 13% da população brasileira foi vacinada com pelo menos uma dose.



Outro aspecto preocupa especialistas. O Brasil registra uma taxa de abandono vacinal considerada alta e que põe em risco a proteção individual e coletiva. De acordo com dados do próprio Ministério da Saúde, 1,5 milhão de pessoas que tomaram a primeira dose da vacina não voltaram para receber a segunda dose. Isso significa que a imunização não está completa e elas estão mais suscetíveis a contraírem a doença de maneira intensa.

Críticas por atrasos na vacinação

A senadora socialista resgatou matérias de jornais com registro de promessas do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Ele fevereiro, o general falou em imunizar toda a população brasileira acima de 18 anos até junho deste ano. Leila lembrou ainda que, na ocasião, chegou a questionar o então ministro sobre quais subsídios ele dava para que a população acreditasse na promessa.



Logo em seguida, ela criticou o atual ministro, Marcelo Queiroga. A senadora aponta falhas na previsão de vacinar os grupos prioritários, bem como a ausência de ações de imunização para profissionais seguranças, por exemplo.


“O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que a imunização dos grupos prioritários terminaria em setembro. Há pouco mais de um mês, o titular anterior da pasta havia previsto que idosos, profissionais da saúde e da segurança entre outros, estariam vacinados até maio”.

Em tom de cobrança, a socialista seguiu afirmando que “muitas foram as previsões e promessas descumpridas pelo governo”.

GDF não cumpre promessas

O Governo do DF também recebeu críticas da senadora por não cumprir as promessas anunciadas para o combate à Covid-19.


“No GDF, a prática é semelhante. Em março, foi anunciado que a partir de 14 de abril, 300 leitos de UTI seriam disponibilizados nos hospitais de campanha do Autódromo (Plano Piloto), Escola Parque Anísio Teixeira (Ceilândia) e Centro Olímpico (Gama). A promessa não foi cumprida. Mais uma. Agora, a previsão passou para inaugurar pelo menos um até o final de abril. O mais grave é que os leitos – que segundo autoridades do GDF, inclusive o governador [Ibaneis Rocha] – seriam de UTI, não serão mais.”

Esta semana, o Ministério da Saúde anunciou o envio de 46,5 mil doses de vacinas da AstraZeneca/Fiocruz e da Coronavac para o Distrito Federal. O número é inferior às 80 mil doses que o governador Ibaneis Rocha (PMDB-DF) disse, no início da semana, esperar receber.


Até o momento o GDF aplicou 566.412 doses de vacinas contra a Covid-19 e está na fase de imunização das pessoas com 63 e 62 anos. Conforme dados oficiais, 6,2% da população recebeu as duas doses do imunizante.

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