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Siqueira afirma: “Brasil não pode se submeter a modelos internacionais


(Imagem: Reprodução)

“O Brasil não pode mais se submeter a modelos internacionais pré-estabelecidos”, defendeu o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, ao debater as teses econômicas da Autorreforma do partido na live “A revolução Brasileira no século XXI”, na última quarta-feira (29).


A transmissão teve como convidado o pró-reitor de administração da UFPR, professor Marco Antônio Cavalieri, e contou com a participação do membro da Executiva Nacional do PSB e presidente do Instituto Pensar, Domingos Leonelli, da coordenadora da Região Sudeste da JSB Nacional, Juliene Silva e com a mediação de James Lewis.

Para Siqueira, a política econômica tem um componente social muito forte.

”É necessário igualdade, prosperidade e sustentabilidade. Se não criarmos riqueza, prosperidade, não há como financiar projetos sociais. Apesar de o capitalismo gerar essa riqueza, ele é concentrador de renda e quanto mais se desenvolve, mais depreda o meio ambiente. Sem um planejamento interno, elaborado com as características próprias do país, não haverá desenvolvimento”, explicou.

Com a participação de pessoas de todas as regiões do país, a live foi a quinta de uma série de debates que ocorrerão a cada 15 dias com diferentes temas ligados à Autorreforma do PSB. O tema vem sendo discutido pela militância socialista desde novembro de 2019, quando foi colocado em consulta pública o documento-base para a atualização do manifesto de fundação e do programa do PSB.

Entre as propostas econômicas presentes da Autorreforma está a elaboração de um Plano Nacional de Desenvolvimento, destacado por Cavalieri.

“Os países que se desenvolveram nas últimas décadas planejaram onde queriam chegar, ter um plano é o início de tudo. Temos que abandonar o pensamento de que manter o mercado funcionando nos trará, automaticamente, o desenvolvimento desejado, já vimos claramente que isso não dá certo”, analisou o acadêmico.

Juliene explicou que através de um plano de desenvolvimento é possível detectar onde estão as potencialidades do país e, a partir daí, direcionar investimentos necessários para o seu crescimento. Ela também frisou a importância da Amazônia para a economia brasileira.

“As teses da Autorreforma dão à sustentabilidade toda sua importância. Precisamos compreender que os recursos da Floresta Amazônica não podem ser repostos, não é possível manter a política atual de geração de lucros quando temos uma biodiversidade que pode ser explorada de maneira sustentável e gerar produtos de maior valor agregado e assim desenvolver melhor a economia brasileira”, explicou.

Para os participantes do encontro é necessário analisar e construir uma teoria própria para a revolução nacional, sem basear-se em realidade externas.

“O Brasil sempre importou modelos, não é possível construir uma revolução sem compreender nosso processo histórico. Os projetos sociais, por exemplo, foram muito importantes para os brasileiros, mas incapazes de trazer o mínimo de igualdade permanente, foram pontuais e não estruturais”, analisou Leonelli ao lembrar que um projeto nacional de desenvolvimento é um desejo que se estrutura desde Miguel Arraes.

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